A oitava meta de Aichi para a Biodiversidade define que:
Até 2020, a poluição, incluindo o excesso de nutrientes, se tenha reduzido a níveis que não seja prejudicial para a função dos ecossistemas e biodiversidade.
A poluição e em particular, a descarga de nutrientes, principalmente de nitrogénio e fósforo, é uma das principais causa para a crescente perda de biodiversidade e a disfunção dos ecossistemas, especialmente, em zonas húmidas, costeiras e secas. Como o nitrogénio e fósforo são frequentemente nutrientes limitantes em muitos ecossistemas, quando estes estão presentes em quantidades excessivas, podem resultar num rápido crescimento de plantas e algas que podem alterar a composição e função do ecossistema. Nos ambientes aquáticos, estes podem resultar na eutrofização e a criação de "zonas mortas" com grandes perdas de serviços dos ecossistemas relevantes. As causas de nutrientes excessivos são as águas residuais e agrícolas.
Um número de acções podem ser implementados para atingir esta meta. Como ponto de partida, os países podem começar por identificar os tipos de poluição que desejam abordar. O desenvolvimento de linhas de orientação para a qualidade da água a nível nacional podem limitar a poluição e o excesso de nutrientes que entram em ecossistemas de água doce e marinhos. Relativamente ao excesso de nutrientes, o uso mais eficientes de fertilizantes poderia ajudar a reduzir a poluição enquanto ao mesmo tempo se melhora a eficiência dos processos agrícolas.
Indicadores possíveis:
- Impacto da poluição na tendência do risco de extinção.
- Tendências na emissão para o ambiente de poluentes relevantes para a biodiversidade.
- Tendências nos níveis de contaminates para a vida selvagem.
- Tendências na incidência de zonas com pouco oxigénio e eflorescências de algas tóxicas.
- Tendências na pegada de nitrogénio das actividades de consumo.
- Tendências nos níveis de ozono nos ecossistemas naturais.
- Tendências na taxa de deposição de poluição.
- Tendências na proporção de águas residuais descarregadas depois de tratamento.
- Tendências nas taxas de transferências de sedimentos.
- Tendências na qualidade de água em sistemas aquáticos.
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