segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Meta 4 de Aichi para a biodiversidade: Produção e consumo sustentáveis

A quarta meta de Aichi para a biodiversidade é a seguinte:

Até 2020, o mais tarde, Governos, empresas e interessados a todos os níveis tenham desenvolvido esforços para alcançar ou tenham implementado planos para a produção e consumo sustentáveis e que tenham mantido os impactos do uso de recursos naturais dentro de limites ecológicos de segurança.


O uso insustentável ou sobre-exploração dos recursos é uma das principais ameaças à biodiversidade. No presente, empresas e países estão a fazer esforço para reduzir de forma substancial o uso de combustíveis fósseis, com o objectivo de mitigar os efeitos das alterações climáticas. Serão necessários esforços similares para assegurar que o uso de outros recursos naturais é feito dentro dos limites sustentáveis.

O conceito de limites ecológicos pode ser definido como o ponto onde a quantidade de recursos que são extraídos ou usados é menor ou igual do que a quantidade de recursos que os ecossistemas são capazes de fornecer numa base sustentável enquanto mantêm a sua funcionalidade. Os limites específicos irão variar com diferentes ecossistemas dependendo das condições e composição dos ecossistemas e o tipo e magnitude da pressão. Em muitos casos os limites actuais serão desconhecidos, pelo que a aplicação do principio da precaução será necessária.

A redução da procura total e o aumento da eficiência irão contribuir para a meta e pode ser perseguido através de regulamentos e/ou incentivos governamentais, educação e responsabilidade social e empresarial. Adicionalmente o fomento de padrões de produção e consumo sustentáveis para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, tanto no sector público e privado estão alinhadas com os objectivos da Convenção, e o desenvolvimento de métodos para promover informação com base científica sobre biodiversidade para influenciar decisões de consumo e produção irão contribuir para o alcance da meta.

Possíveis indicadores
  • Tendências na Pegada Ecológica e/ou conceitos relacionados.
  • Tendências do modo como os valores da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas são incorporados na contabilidade e relatórios organizacionais.
  • Tendências da biodiversidade nas cidades.
  • Limites ecológicos avaliados em termos da produção e consumo sustentáveis.
  • Tendências nas populações e risco de extinção das espécies utilizadas, incluindo espécies comercializadas.
Fonte:
https://www.cbd.int/doc/strategic-plan/targets/T4-quick-guide-en.pdf

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