quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Meta 6 de Aichi para a Biodiversidade: Gestão sustentável dos recursos marinhos

A sexta meta de Aichi para a Biodiversidade diz que:


Até 2020, todos os stocks de peixe e invertebrados e plantas aquáticas sejam geridos e capturados de forma sustentável, legal e aplicando abordagens baseadas no ecossistema, de modo a que a pesca excessiva seja evitada; planos e medidas de recuperação sejam postos em prática para todas as espécies sob ameaça, recursos pesqueiros não tenham impactos adversos em espécies ameaçada e ecossistemas vulneráveis e os impacto das pesca nos stocks, espécies e ecossistemas esteja dentro de limites ecológicos de segurança.


A sobre-exploração é uma pressão importante nos ecossistemas marinhos a nível global e tem conduzido à perda de biodiversidade e a estrutura dos ecossistemas. As capturas de pesca marítima têm vindo a ser reduzidas a partir dos níveis insustentáveis desde há mais de uma década. No entanto, a pesca excessiva ainda ocorre em muitos locais e as actividades piscatórias poderiam contribuir mais para a economia global e a segurança alimentar com um maior comprometimento com as políticas de desenvolvimento sustentável. 

Para atingir esta meta, poderá ser necessário restringir a pesca em locais onde os recursos pesqueiros não estão a ser geridos de forma sustentável e a utilizar abordagens baseadas no ecossistema. De igual forma, acções para assegurar que o equipamento de pesca é usado de forma e em lugares onde não cause impactos adversos graves no fundo do mar ou espécies não-alvo. Outras medidas poderão incluir o estabelecimento de rede de áreas marinhas protegidas e restrições em termos temporais e locais para protecção de zonas de reprodução.

Indicadores possíveis:
  • Tendências na proporção de espécies alvo e espécies não-alvo com stocks reduzidos.
  • Tendências na área, frequência e/ou intensidade das práticas piscatórias destrutivas.
  • Tendências na captura por unidade de esforço.
  • Tendências na capacidade de esforço de captura.
  • Tendências nas populações de espécies alvo e espécies não-alvo.
  • Tendências na proporção de stocks utilizados fora dos limites biológicos de segurança

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