sábado, 19 de dezembro de 2015

Relatório sobre a felicidade mundial


O relatório sobre a felicidade mundial é o resultado de um esforço de uma equipa internacional composta por especialistas em economia, neuro-ciência e estatística, que mede o bem-estar em diferentes países do mundo. O relatório é publicado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável e foi pela primeira vez apresentado em 2012 num encontro das Nações Unidas sobre bem-estar e felicidade.

Genericamente são perguntadas às pessoas para avaliar, numa escala de 0 a 10 (sendo 0 o valor mais baixo e 10 o mais elevado), 6 variáveis que dizem respeito à sua vida: PIB per capita, apoio social, esperança de vida saudável, percepção de liberdade na tomada de decisões vitais, generosidade e confiança.

Posteriormente, são calculadas as médias das avaliações, em que 0 representa a pior vida possível e 10 a melhor vida possível. Estas oscilam entre valores superiores aos 7,5 na parte superior das classificações e valores inferiores a 3 na parte inferior. Uma diferença de 4 pontos separa os 10 países mais felizes dos 10 países menos felizes.

Geografia da felicidade em 2015 
(Fonte: World Happiness Report)

Através deste mapa podemos observar a geografia da felicidade mundial. Os países foram divididos em 10 grupos, em que a cor verde-escura foi atribuída ao grupo com as médias mais elevadas e a cor vermelha-escura representa as médias mais baixas.

Os 20 países mais felizes do mundo 
(Fonte: https://assets.bwbx.io/images/users/iqjWHBFdfxIU/if1lGaud33Mc/v2/400x-1.jpg)
Numa análise mais detalhada, a Suiça encontra-se em primeiro lugar, seguida de perto pela Islândia, pela Dinamarca e pela Noruega. Os restantes países entre os 10 primeiros são (por ordem) o Canadá, a Finlândia, a Holanda, a Suécia, a Nova Zelândia e a Austrália.

Os 20 países menos felizes do mundo 
(Fonte: http://www.todayonline.com/sites/default/files/styles/photo_gallery_image_lightbox/public/22161570.JPG?itok=2xy-YPq7)
No outro extremo, a maior parte dos países encontra-se na África subsariana, embora também se tenha registado a inclusão do Afeganistão e uma queda adicional da Síria.

No geral, o modelo traduz bem as diferenças das avaliações entre as regiões e para o mundo como um todo. Contudo, os países da América Latina tem uma avaliação média que são mais elevadas do que a previsão do modelo. Contrariamente, os países do leste da Ásia tem avaliações mais baixas do que o previsto.

Numa base média global, as avaliações femininas são ligeiramente mais altas do que as masculinas. Já as diferenças entre faixas etárias são muito maiores. Numa base global, as avaliações médias começam altas entre os indivíduos mais jovens, caem quase 0.6 pontos por volta da meia-idade e são bastante planas a partir dessa idade.

O relatório destaca ainda a influência das normas sociais e das instituições circundantes como são a família,  as amizades a nível individual e a confiança e empatia a nível da vizinhança e comunidade, na qualidade de vida dentro e entre países e gerações.


Fonte:
World Happiness Report (http://worldhappiness.report/)

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