terça-feira, 15 de novembro de 2016

Índice da Lista Vermelha da UICN

Através do seguimento do número das espécies ameaçadas, o índice da Lista Vermelha (ILV) da UICN quantifica o risco geral de extinção e como este se altera ao longo do tempo. O ILV é baseado nas avaliações da Lista Vermelha da UICN que classifica as espécies em uma das sete categorias (Extinto, Extinto na natureza, Em perigo crítico, Em perigo, Vulnerável, Quase ameaçada ou Pouco preocupante). Esta classificação assenta num conjunto vasto de critérios como a distribuição, o tamanho da população e as ameaças a que a espécie está sujeita. À medida que as espécies são reavaliadas ao longo do tempo, o número de espécies que estão ameaçadas de extinção e a severidade dessa ameaça podem mudar.

O declínio do índice indica que as espécies estão mais ameaçadas de extinção ou que algumas espécies estão a ser mais ameaçadas com essa hipótese. O índice é calculado no momento para cinco grupos - aves, mamíferos, anfíbios, corais e plantas da divisão Cycadophyta.

Índice da Lista Vermelha para os cinco grupos - aves, mamíferos, anfíbios, corais e cicadófitas
(Fonte: Living Planet Report 2016)
A posição de cada linha mostra como o nível de risco de extinção varia entre os grupos de espécies. Neste gráfico, as cicadófitas têm o valor do índice mais baixo quando comparado com o grupo das aves, mamíferos, corais e anfíbios. O declive de cada recta corresponde à rapidez da evolução do índice: um maior declive significa uma maior alteração por unidade do tempo. Os corais exibem uma maior alteração do que os outros grupos, entre 1996 e 2008 - o seu estado de sobrevivência desceu consideravelmente. Analisando como os padrões de risco de extinção variam ajudam-nos a entender o potencial para futuras extinções e se estamos a assistir a níveis de extinção não usuais.

Percentagem de espécies ameaçadas em cada grupo
(Fonte: The Starting Point for Conservation Action. The IUCN Red List of Threatened Species)

O ILV foi adoptado pelas Nações Unidas como uns dos indicadores para o objectivo 7 do Desenvolvimento do Milénio no que refere à sustentabilidade ambiental, e também é uma ferramenta útil para avaliar o progresso em direcção à execução do objectivo 12 que faz parte dos objectivos Aichi para a biodiversidade.

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