O Índice de Percepção da Corrupção de 2018, publicado pela Transparency International, mediu os níveis percebidos da corrupção no sector público em 180 países e territórios. Este índice varia entre 0 (máxima corrupção) e 100 (sem corrupção) e baseia-se em inquéritos a gestores e especialistas.
Os resultados mostram que mais de dois terços dos países obtiveram menos de 50 pontos (média de 43) e que a grande maioria dos países avaliados fez pouco ou nenhum progresso.
No topo do índice encontramos países como a Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Singapura, Suécia e Suiça. Do lado contrário, encontramos a Coreia do Norte, Iémen, Sudão do Sul, Síria e Somália.
Países com melhor e pior resultado. |
Em termos regionais, a Europa Ocidental e a União Europeia têm o resultado mais elevado (66) enquanto que a África Subsariana está no outro extremo (32).
Resultados por região. |
No últimos 7 anos, 20 países melhoraram o seu resultado entre os quais a Argentina, a Costa do Marfim e a Guiana e 16 países pioraram dos quais fazem parte a Hungria, México e Malta.
Uma das conclusões principais é a relação clara entre uma democracia saudável e um eficaz combate à corrupção. Nos regimes não democráticos e de carácter populista, a corrupção tem tendência a prosperar, tirando partido da captura das instituições democráticas por parte dos políticos.
Relação entre o Índice de Percepção da Corrupção e o Índice de Democracia. |
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