Desde o início revolução industrial que as acções humanas, nomeadamente a queima de combustíveis fósseis na indústria e para os transportes, a queima de carvão para geração de electricidade, desflorestação e a agricultura, têm contribuído significativamente para o aumento da concentração de gases com efeito de estufa como o dióxido de carbono e o metano na camada inferior da atmosfera.
As medições destes gases que estavam retidos em bolhas de água a diversas profundidades no gelo glacial indicam que as alterações nos níveis de concentração desses gases na camada inferior da atmosfera estão fortemente correlacionados com a alteração da temperatura média global perto da superfície terrestre durante os últimos 400.000 anos.
A queima de combustíveis fósseis está no topo da lista da actividades que emitem mais dióxido de carbono, com o carvão a ser aquele que é de longe o que mais emite. A concentração atmosférica média do dióxido de carbono aumentou de 280 partes por milhão no início da revolução industrial para mais de 400 partes por milhão no presente momento.
A análise aos núcleos de gelo também revelam que cerca de 70% das emissões de metano (CH4) durante os últimos 275 anos são resultado de actividades humanas como a criação de gado, extracção de combustíveis fósseis, criação de aterros e inundações de terra para criação de reservatórios. Nesse período os níveis de metano triplicaram. Espera-se que a concentração de metano aumente no futuro devido ao derretimento do gelo permanente do subsolo na tundra árctica provocado pelo aquecimento da atmosfera, onde esse gás é libertado.
Os níveis de óxido nitroso (N2O) aumentaram cerca de 20% durante os últimos 275 anos, resultado maioritariamente do crescente uso de fertilizantes com azoto. Este gás contribui em 9% para as emissões de gases com efeito de estufa resultado da acção humana, no entanto, cada molécula de N2O tem 298 vezes mais potencial de aquecimento do que uma molécula de CO2.
Fonte:
Living in the environment - G. Tyler Miller & Scott E. Spoolman
Correlação entre a concentração dióxido de carbono e temperatura nos últimos 400.000 anos (Fonte: http://www.johnenglander.net/wp/wp-content/uploads/2011/07/CO2-Temperature%20420%20kyr.gif) |
Correlação entre a concentração de metano e a temperatura nos últimos 450.000 anos (Fonte: https://www.giss.nasa.gov/research/features/200409_methane/core1.gif) |
A queima de combustíveis fósseis está no topo da lista da actividades que emitem mais dióxido de carbono, com o carvão a ser aquele que é de longe o que mais emite. A concentração atmosférica média do dióxido de carbono aumentou de 280 partes por milhão no início da revolução industrial para mais de 400 partes por milhão no presente momento.
Concentração de dióxido carbono na atmosfera em partes por milhão entre 1960 e 2016 (Fonte: https://www.dieselnet.com/images/n/2016/03noaa.png) |
Concentração de metano na atmosfera entre 1750 e 2010 (Fonte: https://www.eea.europa.eu/data-and-maps/figures/atmospheric-concentration-of-ch4-ppb-1/image_xlarge) |
Os níveis de óxido nitroso (N2O) aumentaram cerca de 20% durante os últimos 275 anos, resultado maioritariamente do crescente uso de fertilizantes com azoto. Este gás contribui em 9% para as emissões de gases com efeito de estufa resultado da acção humana, no entanto, cada molécula de N2O tem 298 vezes mais potencial de aquecimento do que uma molécula de CO2.
Concentração de óxido nitroso na atmosfera entre 1750 e 2010 (Fonte: https://www.eea.europa.eu/data-and-maps/figures/atmospheric-concentration-of-n2o-ppb-1/image_xlarge) |
Living in the environment - G. Tyler Miller & Scott E. Spoolman