Os oceanos e os mares cobrem cerca de 70% da superfície terrestre. Eles desempenham um papel crítico na regulação do clima na Terra e nos proporcionam uma riqueza de benefícios como alimento, subsistência e usos culturais. Manter a saúde do ambiente marinho, incluindo a sua biodiversidade, é vital para a sobrevivência da humanidade.
O índice Living Planet para os ambientes marinhos mostra um declínio global de 36% entre 1970 e 2012 com uma média de 1% por ano. Este índice é baseado em informação relativa a 6.170 populações monitorizadas de 1.353 espécies marinhas (aves, mamíferos, répteis e peixes). A maior parte do declínio aconteceu em 1970 e a última parte da década de 80. Isto reflecte a tendência da actividade pesqueira a nível global, que estabilizou a partir de 1988, quando o conceito de rendimento máximo sustentável foi introduzido para controlar a extensão da exploração dos recursos pesqueiros.
Apesar de o índice marinho global estar estável desde 1988 e de algumas pescarias estarem a mostrar sinais de recuperação devido a medidas fortes de gestão, a maioria dos recursos pesqueiros que contribuem mais para a captura global de peixe estão agora totalmente exploradas ou sobre-exploradas.
A informação disponível mostra que a ameaça mais comum para as espécies marinhas é a sobre-exploração, seguida da degradação e perda de habitats marinhos. Estudos recentes apontam para que 31% dos recursos pesqueiros estejam sobre-explorados. Sem uma gestão efectiva, os níveis insustentáveis de captura irão levar à extinção a nível comercial.
Para as aves, mamíferos e répteis marinhos, a sobre-exploração refere-se na sua maioria a mortes acidentais, pesca acessória e exploração comercial. As alterações no habitat são a segunda ameaça mais comum associada com o declínio das populações marinhas.
Fonte:
Relatório Living Planet 2016
(https://www.worldwildlife.org/pages/living-planet-report-2016)
Índice Living Planet marinho entre 1970 e 2012 (Fonte: Relatório Living Planet 2016) |
Apesar de o índice marinho global estar estável desde 1988 e de algumas pescarias estarem a mostrar sinais de recuperação devido a medidas fortes de gestão, a maioria dos recursos pesqueiros que contribuem mais para a captura global de peixe estão agora totalmente exploradas ou sobre-exploradas.
A informação disponível mostra que a ameaça mais comum para as espécies marinhas é a sobre-exploração, seguida da degradação e perda de habitats marinhos. Estudos recentes apontam para que 31% dos recursos pesqueiros estejam sobre-explorados. Sem uma gestão efectiva, os níveis insustentáveis de captura irão levar à extinção a nível comercial.
Para as aves, mamíferos e répteis marinhos, a sobre-exploração refere-se na sua maioria a mortes acidentais, pesca acessória e exploração comercial. As alterações no habitat são a segunda ameaça mais comum associada com o declínio das populações marinhas.
Diferenças taxonómicas na frequência das ameaças para as populações presentes no Índice Living Planet (Fonte: Relatório Living Planet 2016) |
Relatório Living Planet 2016
(https://www.worldwildlife.org/pages/living-planet-report-2016)